Identifico-me muito com
algumas músicas. Um trecho de uma em especial, “Eu tento te esquecer, mas tudo
que eu escrevo é sobre você”, me faz perceber que quando vou procurar escrever
alguma coisa, mesmo que sejam simples rabiscos, eu me inspiro no seu sorriso,
por exemplo. Minha criatividade, nem sempre permanente, me permite que eu
desenhe no papel sempre as mesmas palavras, lógico, relacionadas a você. Às
vezes eu tento mudar, escrever sobre a natureza, meu país, um amigo. Já até
escrevi sobre meu simples ato de demonstrar meus sentimentos no papel. Todavia,
não adianta. No princípio, meus pensamentos de fato estão voltados para o que
quero escrever. Mas, não sei por que motivo ou circunstância, eu começo a
voltar-me para você de novo. Deixo de lado a caneta, fecho os olhos, respiro.
Resigno-me a pensar nos seus olhos, seu sorriso. Aproximo-me do meu texto, tão
bem escrito até então, mas não consigo pensar em mais palavras, a não ser para
te descrever. Amasso o papel, jogo-o longe de mim. Começo a rabiscar novamente.
O texto flui, encontro as palavras certas, sinto-me alegre, satisfeita,
orgulhosa de conseguir escrever tão bem quando o assunto é você. O papel vai
ficando lotado, risco algumas palavras que acho simples demais para descrever
algo tão belo. Substituo-as por algo que talvez torne a descrição perfeita.
Acabo enfim. Ponho o ponto final, admiro minha obra prima. Penso mais uma vez:
minha inspiração é você.
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